quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

BEHIND THE SCENES ‘A BARQUEIRA’ E OUTRAS HISTÓRIAS

“Há já bastante tempo que não via nada deste tipo. Bem, para dizer a verdade eu nunca vi nada que se parecesse com isto… Nem daquela vez que o meu pai me pediu para apanhar sabonete líquido do ch...Aaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhh!!! Fujam, ela vai-nos matar a todos! Ouviram! A todooooooooooos Ahhhhhhhhhhhhhhhhh hihihihihihihi huhuhuhhuuhhuh…”. 

Estas são algumas das raríssimas palavras com lógica (se é que existe algum tipo de lógica neste tipo de discurso) de Borreguinhe de Cerveje num hospício algures no profundo Alentejo, um dos mais conceituados especialistas mundiais em concepção de softwares para animação em 3D e efeitos especiais. 

Borreguinhe fazia parte de uma equipa que foi criada especialmente para algo considerado por muitos como impossível de alcançar, a ejaculação precoce em animais acondicionados hermeticamente e numerados através de chips de alumínio fundido em carvão… (estava a brincar) … Agora sim, a criação de um software/hardware para um dos filmes mais controversos de sempre, ‘A BARQUEIRA’.

Tudo devido ao enormíssimo número de explosões violentas e sanguinárias existentes neste filme que, a contar com o já elevado número de vítimas no mundo real, já é considerado o único filme por filmar (to be movie) de culto com mais seguidores em toda a história cinematográfica. Bem, há que acrescentar que, até ao momento, todos os fãs jazem mortos e desfeitos, ou estão prestes a ter um fim... que envolve sempre combustão e litradas de sangue.

 A contar com a equipa inicial da qual Borreguinhe fazia parte, assistentes de produção, produtores, mulheres da limpeza, vinte e três chocos com tinta, uma mulher em parto e dois guaxinis assediados sexualmente por um padre de Assafôra, entre muitos outros, ‘A BARQUEIRA’ tem vitimado tudo e todos que se atravessam no seu caminho ou tentam levar a bom rumo este mistério da sétima arte.

Há quem já fale na MALDIÇÃO DA BARQUEIRA (hum…belo título para uma das sequelas). Apesar de todo este terrível e sanguinário cenário, a equipa responsável pelo nascimento deste perigoso mas ambicioso projecto não tem olhado a meios.

A provar isso, Richy, Salles e Quitus já vão na quinquagésima nona equipa criada especialmente para a concepção do tão falado software/hardware que permita a criação de explosões tão violentas que nem a própria equipa faz a mínima ideia de que está a falar e como elas serão. Tudo financiado pelo recurso ao crédito agrícola, fundos da União Europeia, contos do vigário feitos a pessoas da terceira idade residentes no interior deste maravilhoso país, eventuais assaltos sem qualquer tipo de organização e algum endividamento descontrolado e não planeado por parte destes três visionários, fantásticos, bonitos, másculos, bonitos, musculados,... Eu já disse bonitos?...realizadores.


No fim desta reportagem acabaríamos por receber a triste notícia que ‘A BARQUEIRA’ acabava de fazer a sua última vítima.

Borreguinhe Cerveje acabaria por ser encontrado na casa de banho a boiar na sanita (pelo menos a dentição ainda lá estava) ao mesmo tempo que já fazia parte do lar de algumas ratazanas croatas que acharam por bem alojar as suas numerosas famílias fugidas desse animal, esse sim uma autêntica praga e um perigo público/planetário (por enquanto), o Homem.

 

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